3 dicas de como montar uma reserva de emergência

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Antes de saber como montar uma reserva de emergência, é preciso saber o que, de fato é uma reserva de emergência. A reserva contingencial – ou de emergência – é uma espécie de “poupança” que fazemos, a fim de sustentar as despesas fixas por um determinado período. Trata-se, portanto, de uma estratégia de antecipação às imprevisibilidades financeiras que, sobretudo atualmente, se abatem de maneira assustadora sobre o Brasil. A maior parte dos economistas, inclusive, indicam para uma brusca queda na renda dos brasileiros no ano que vem e alertam as pessoas no sentido de se preparem para o que está por vir. Confira aqui como se preparar financeiramente para 2023.

Por essa e por outras é que é preciso não ser pego de surpresa e a reserva de emergência vem, exatamente, nesse sentido. Afinal, ter um dinheiro com o que contar, em caso de necessidade, permite até mesmo que você tenha a dignidade de fazer planejamentos de médio e longo prazo.

Portanto, se você é daquele tipo que não gosta de ser pego de “calças curtas” e está sempre buscando uma forma de se assegurar financeiramente, este artigo é para você. Isso porque, aqui, você irá aprender como montar uma reserva de emergência. Confira!

Como montar uma reserva de emergência
Como montar uma reserva de emergência

O que compõe uma reserva de emergência?

Antes de saber como montar uma reserva contingencial, é preciso saber o que a compõe, não é mesmo? Bom, a composição de uma reserva de emergência é, basicamente, a seguinte: todas as suas despesas fixas. Sabe aquelas despesas essenciais? Pois, então, considere-as no seu cálculo. Logo, a título de exemplo, se eu for montar uma reserva de emergência, devo considerar as seguintes despesas mensais (valores ilustrativos):

  • Aluguel (R$ 600)
  • Energia (R$ 150)
  • Água (R$ 50)
  • Internet (R$ 50)
  • Alimentação mensal (R$ 400)
  • Plano de Saúde (R$ 250)
  • Remédios (R$ 200)

Com isso, eu teria uma despesa mensal fixa de R$ 1.700,00 reais. Digamos, então, que eu quisesse montar uma reserva de emergência com a qual eu pudesse contar por, pelo menos, 4 meses. Ou seja, são 4 meses sem nenhuma renda, apenas com saídas. Neste caso, eu precisaria juntar o valor de R$ 6.800,00 reais.

Entendeu a conta? Você soma todas as suas despesas fixas e multiplica pela quantidade de meses que você deseja estar “coberto” financeiramente. Outra coisa: é importante contar só com as despesas fixas essenciais, pois, caso você precise recorrer à sua reserva de emergência, isso significará que você não tem absolutamente outra possibilidade, outra alternativa. Logo, gastos supérfluos serão os primeiros a sair, certo?

No meu caso, por exemplo, eu gasto hoje com atividade física, mais ou menos, R$ 150 reais por mês, mas não considerei este valor nas despesas cima, porque uma das primeiras coisas que iriam “rodar” dos meus compromissos mensais seria a academia, já que não é algo, num contexto de crise, essencial.

Como montar uma reserva de emergência na prática

Como montar, na prática, uma reserva de emergência?

A maior parte das pessoas até já sabe o que é uma reserva de emergência, sabe qual sua função, etc. Mas poucas sabem como fazer para conseguir montá-la. A forma de montagem de uma reserva contingencial é a mesma para todo mundo, o que varia, no entanto, é o percentual que será usado para investir em sua reserva. Afinal, alguns têm como guardar mais, outros menos. Mas, enfim, para te ajudar com isso, selecionamos algumas dicas de como montar sua reserva de emergência. Confira abaixo:

1 – Separe 10% da sua renda

Especialistas dizem que, seja quanto for a sua renda, a maioria das pessoas consegue guardar, pelo menos, 10% daquilo que ganha. Portanto, se sua renda mensal for, por exemplo, de R$ 2.000,00 mil reais, você irá tirar, todo mês, o valor de R$ 200,00 a título de aplicação em sua reserva contingencial.

2 – Trate o valor que você vai aplicar na reserva como uma despesa fixa

A fim de viabilizar este processo de criação do hábito de guardar dinheiro, especialistas dizem que devemos considerar o valor a ser guardado como uma despesa fixa. Ou seja, você tem a opção de decidir se vai ou não pagar uma conta? Pois, é… a partir do momento em que você estipula 10% da sua renda como uma despesa fixa, você se força a criar o hábito da poupança.

3 – Se precisar, elimine gastos supérfluos

Se você achar que o percentual de 10% da sua renda representa um valor muito alto para você, avalie, discriminadamente, cada gasto seu mensal. Para te ajudar a visualizar o quanto você gasta com cada coisa, recomenda organizar suas despesas por Centros de Custo. Para isso, você irá categorizar cada despesa. Veja o exemplo abaixo:

Valor por Centro de Custo:

  • Saúde: R$ 300
  • Alimentação essencial (feira): R$ 500
  • Ifood: R$ 400
  • Lazer: R$ 400
  • Despesas da Casa (Luz, internet, aluguel, água): R$ 1500

Entendeu o que é organizar suas finanças por Centro de Custo? Trata-se de uma forma de saber, exatamente, quanto você gasta em cada “setor” da sua vida. Com isso, você consegue visualizar se há alguma despesa supérflua nisso aí. Assim, você consegue, de fato, encarar suas prioridades e ser dono do próprio dinheiro (e não o contrário).

Importância de montar uma reserva de emergência

Montar uma reserva de emergência deve ser uma prioridade na vida de qualquer pessoa. Afinal, ninguém está isento de sofrer as rasteiras das imprevisibilidades, não é mesmo? Portanto, comece a se organizar financeiramente de modo a possibilitar a si mesmo a chance de não passar aperto! Para isso, é preciso começar montando a sua reserva emergencial, pois é ela que te dará segurança, por um determinado tempo, e, com isso, chance de realizar projeções em sua vida.

E aí, o que achou deste artigo sobre como montar uma reserva financeira? Foi útil para você? Então, deixe seu comentário!

Pode te interessar também: 6 dicas de finanças para autônomos não passarem aperto.

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